Um professor de arquitetura da UnB (Universidade de Brasília) entrou na Justiça contra três alunos que criticaram seu método de ensino. Ele pede indenização por danos morais de R$ 20 mil, valor que compensaria sua "dor íntima", conforme registrou na ação.
No início da semana, uma outra professora, Mônica Valero, do Departamento de Ciências Farmacêuticas, ganhou indenização de R$ 8.500 numa ação que moveu contra 17 ex-alunos que, em 2005, divulgaram um documento em que a acusavam de não dominar a disciplina que lecionava.
As críticas ao professor de arquitetura foram registradas em duas cartas sem ofensas pessoais assinadas pelo centro acadêmico e encaminhadas à diretoria da faculdade de arquitetura em julho do ano passado.
O professor Neander Furtado, que ministra a disciplina de Projetos, só ingressou com a ação em janeiro deste ano, seis meses depois do ocorrido.
"Eu estava usando métodos modernos, mas muitos preferiam continuar fazendo projetos com lápis e papel", disse ao portal da UnB na internet. Ele não foi localizado pela Folha.
Um dos problemas apontados pelos alunos é que o professor do segundo semestre não utilizava o ateliê, para que pudessem aprender na prática, por exemplo, como fazer uma maquete.
O professor também não gostou do protesto dos alunos que amontoaram carteiras e colaram cartazes nas paredes com letras de músicas de Chico Buarque e Tom Zé após o conselho da faculdade avalizar o método do professor. A UnB informou ontem que diante do impasse foi criada uma comissão para avaliar todo plano de ensino da faculdade.
Apesar de ter sido assinada pelo centro acadêmico, a ação foi movida contra três alunos que integravam o colegiado. Maria Roberti Bomtempo, Luiz Eduardo Araujo e Lívia Silva Brandão serão defendidos por Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de políticos e empresários.
Kakay disse que vai entrar com ação contra o professor por ele estar usando o Judiciário para intimidar os alunos. O filho dele é estudante de arquitetura. "Ninguém ofendeu o professor. Esperamos justiça", disse Bomtempo.
Fonte: CFSP - JF
"Eu estava usando métodos modernos, mas muitos preferiam continuar fazendo projetos com lápis e papel", disse ao portal da UnB na internet. Ele não foi localizado pela Folha.
Um dos problemas apontados pelos alunos é que o professor do segundo semestre não utilizava o ateliê, para que pudessem aprender na prática, por exemplo, como fazer uma maquete.
O professor também não gostou do protesto dos alunos que amontoaram carteiras e colaram cartazes nas paredes com letras de músicas de Chico Buarque e Tom Zé após o conselho da faculdade avalizar o método do professor. A UnB informou ontem que diante do impasse foi criada uma comissão para avaliar todo plano de ensino da faculdade.
Apesar de ter sido assinada pelo centro acadêmico, a ação foi movida contra três alunos que integravam o colegiado. Maria Roberti Bomtempo, Luiz Eduardo Araujo e Lívia Silva Brandão serão defendidos por Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de políticos e empresários.
Kakay disse que vai entrar com ação contra o professor por ele estar usando o Judiciário para intimidar os alunos. O filho dele é estudante de arquitetura. "Ninguém ofendeu o professor. Esperamos justiça", disse Bomtempo.
Fonte: CFSP - JF
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